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Neto se atrapalha em entrevista com Mano Brown

Mauricio Stycer

31/05/2013 15h18

Neto: Como você foi torcer para o Santos? Seu pai?
Mano Brown: Não. Eu não conheci meu pai.
Neto: Também não fez muita falta, né?

O diálogo acima chamou a atenção na edição desta sexta-feira (31) do programa "Os Donos da Bola", apresentado na Band. Empolgado com a presença do rapper no estúdio, Neto se perdeu. Mais bajulou do que entrevistou Mano Brown e ainda soltou esta pérola.

Em setembro de 2011 escrevi no UOL Esporte que, autêntico, Neto tinha conseguido transformar os seus defeitos em qualidades, criando um tipo muito divertido. Meio ogro, meio Joselito, ele virou a principal atração na área de esportes da Band.

A presença de Mano Brown em seu programa foi um gol. O músico raramente dá entrevistas e ficou à disposição do apresentador por mais de uma hora. Mas não basta falar sem parar e sem pensar. Neto poderia ter se preparado melhor para entrevistar o músico. Desperdiçou uma ótima oportunidade.

Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.