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Datena “Ternura”

Mauricio Stycer

25/10/2012 06h01

 

"Eu jamais ficarei louco porque eu já nasci louco", diz José Luiz Datena a certa altura da conversa no estúdio do UOL na tarde de quarta-feira (24/10). É mais um dos exageros deste jornalista, um dos mais importantes apresentadores em atividade na televisão.  Antes, falando do cansaço com o programa policial que o consagrou, anunciou, definitivo: "Já acertei a minha saída do 'Brasil Urgente´".

Em outros dois momentos da entrevista, Datena fez mea culpa. Primeiro, se disse arrependido pelas muitas brigas que já teve com Carlos Augusto Montenegro, presidente do Ibope. Depois, pediu desculpas ao bispo Honorilton Gonçalves, vice-presidente da Record, pela sua passagem-relâmpago, de seis semanas, pela emissora, em 2011.

Observei que ele estava virando o "Datena Ternurinha". E ele: "Não é Ternurinha. É que chega uma certa idade que você vê que cometeu erros pra caramba."  Acima, seis trechos editados e, por último, a íntegra da conversa. Vale a pena.

Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.