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A cena da semana: Cesar Tralli sugere exame antidoping para bandeirinha

Mauricio Stycer

24/06/2012 06h01

A poucos minutos do final de Corinthians e Santos, no Pacaembu, partida que valia uma vaga na final da Libertadores, o auxiliar Altemir Hausmann entrou em campo para sinalizar onde os jogadores do Peixe deveriam se posicionar na cobrança de uma falta a favor dos corintianos. Correndo, ele desenhou um semicírculo, e não apenas uma linha, com o spray. O gesto, muito curioso, teve enorme repercussão. No dia seguinte, quinta-feira, no "SP TV 1ª Edição", Tiago Leifert, Cesar Tralli e Arnaldo Cesar Coelho comentaram o caso na Globo, ironizando a atitude de Hausmann.

Tiago Leifert: Ele é um artista plástico. Resolveu fazer um grafite no fim do jogo. Deixar sua marca. Uma intervenção artística no Pacaembu. Arnaldo Cesar Coelho, o que deu no Altemir Hausmann?
Arnaldo Cesar Coelho: Ele queria mostrar que tem que ficar a 9,15 m da bola. Ele então fez um semicírculo a 9,15 m da bola. O Altemir Hausmann, árbitro da Fifa, esteve na Copa do Mundo, é um pintor.
Cesar Tralli: Mas você acha que é caso de exame anti-doping?
Arnaldo: Não. Ele estava muito excitado. Faltavam poucos minutos. Ele se empolgou, quis aparecer. Faltou aquela melancia no pescoço.

A conversa foi editada pela Globo num vídeo intitulado "Arnaldo Cesar Coelho comenta 'arte' de bandeirinha no duelo entre Corinthians e Santos".  Disponível na sexta-feira, quando o vi, o link que conduzia ao vídeo aponta desde sábado para "Ops! Página não encontrada". Mas há várias cópias o You Tube.

Mais informações: Um relato sobre o gesto de Hausmann você pode ler aqui. E um comentário do próprio bandeirinha sobre a repercussão de seu gesto você lê aqui. Já o vídeo com a cena está aqui. E  conversa de Tralli, Leifert e Arnaldo pode ser vista aqui.

Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.