De Valeria Monteiro a Renata Vasconcellos, o “ao vivo” ficou "menos vivo"
Vinte anos atrás, trabalhando na "Folha", participei da equipe enviada para a cobertura da Rio-92, que o jornal chamava de Eco-92. Uma das minhas diversões diárias era assistir, às 20hs, Valéria Monteiro ancorar, ao vivo, o "Jornal Nacional" no meio do Riocentro.
(Infelizmente, não localizei nenhuma imagem dela no local; a foto que ilustra este texto a mostra na bancada do "Fantástico", possivelmente em 1993)
Linda, de pé, mas nervosa, a jornalista atraia uma pequena multidão para vê-la de perto. Inexperiente na arte do "ao vivo", ela às vezes tropeçava na conversa com o estúdio e na leitura das notícias, mas ainda assim era um colírio para quem estava habituado a ouvir Cid Moreira e Sergio Chapelin lendo burocraticamente as notícias.
Vinte anos depois, na Rio+20, o espetáculo mudou um pouco. Nesta manhã, Renata Vasconcellos, protegida por um estúdio de vidro, apresentava o "Bom Dia Brasil" daqui do Riocentro. Patricía Poeta é esperada na sexta-feira, último dia, para ancorar o "JN" do mesmo local.
O estúdio de vidro oferece muito melhores condições de trabalho, imagino, mas tira toda a emoção do "ao vivo". Renata estava aqui, mas distante. Um "ao vivo" pouco "vivo".
Em tempo: A caprichada cobertura do UOL da Rio+20 pode ser vista aqui.
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