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Faustão comprova que “BBB” precisa mais de personagens como Laisa do que João Mauricio

Mauricio Stycer

26/02/2012 19h55

Na véspera da eliminação de Laisa, já sabendo que as enquetes mostravam uma rejeição recorde da gaúcha, publiquei no UOL um texto provocativo, intitulado Não deixe a Laisa ir embora. No dia seguinte, escrevi: Por que "a maior estrela" do "BBB12" foi também a mais rejeitada?.

Não defendi as atitudes de Laisa no programa, mas a ideia de que, com seu jeito de jogar, ela foi responsável por deixar a edição mais divertida. Neste domingo, no Faustão, foi possível comprovar esta minha "tese".

João Mauricio e Laisa foram convidados do programa. O primeiro respondeu a algumas perguntas do público, repetiu uma dancinha desajeitada que fez no "BBB" e insistiu na tecla de que foi sincero, honesto e verdadeiro durante o confinamento.

Encerrada a brevíssima participação de JM, Faustão chamou "a super Laisa". A jovem mereceu todas as honras da casa. Vídeos gravados previamente trouxeram depoimentos de sua avó e de sua mãe, além de um da "sogra", a mãe de Yuri. Laisa também participou do quadro em que, escondida, vê pessoas na rua falando sobre ela e as surpreende aparecendo de repente.

A estudante de medicina ainda ouviu perguntas e comentários da plateia, respondeu a Faustão e ensinou: "O 'BBB' não é uma novelinha. É um jogo. Meu jogo não funcionou. Pena. Tô aqui fora". E disse ainda: "Em momento algum fui falsa. Fui jogadora".

Não medi, mas estimo que Laisa tenha permanecido três ou quatro vezes mais tempo no Faustão do que João Mauricío. Alguma dúvida sobre quem foi mais interessante para o "BBB12"?

Leia mais sobre a participação de Laisa e João Mauricio no Faustão aqui e aqui

Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.