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Pênis de Mick Jagger é tema de debate entre roqueiros

Mauricio Stycer

20/06/2011 11h50

Famosos, além do talento, pelos excessos cometidos ao longo de suas respectivas carreiras, Keith Richards e Pete Townshend estão agora envolvidos numa cômica fofoca a respeito do tamanho do pênis de Mick Jagger.

Em sua elogiada autobiografia, "Vida", pela qual recebeu cerca de R$ 12 milhões de adiantamento, Richards desceu a detalhes da sua relação com Jagger, de quem é parceiro há quase 50 anos. "Foi no início dos anos 80 que Mick começou a se tornar insuportável".

Na passagem mais comentada do livro, publicado no final de 2010, ao falar da relação do músico com a cantora Marianne Faithfull, Richards acertou um soco abaixo da cintura de Jagger. "Ela não se divertia com o pênis minúsculo dele. Eu sei que ele tem um par de bolas enorme, mas isso meio que não compensava".

Marianne Faithfull, que namorou Jagger entre 1966 e 1970, meteu sua colher na discussão em fevereiro deste ano. Segundo o sério "Independent", questionada se Richards foi exato em sua descrição, ela disse: "Não exatamente, mas perto".

Seis meses depois de publicado o livro, eis que Townshend, criador do The Who, na estrada também desde os anos 60, resolveu comentar o livro de Richards. Numa ótima entrevista à revista "Intelligent Life", do mesmo grupo da "Economist", o roqueiro disse: "É triste que a gente só se lembre do livro de Richards por causa do que ele disse sobre o tamanho dos órgãos genitais do Mick. A propósito (…) eu os vi e eles não são pequenos."

Criador de uma das obras-primas da música pop, a ópera-rock "Tommy", Townshend também está escrevendo sua autobiografia. Ainda não a concluiu, nem conseguiu um valor que considere justo pelo livro (a entrevista à "Intelligent Life" pode ser lida no site da revista, em inglês, aqui).

O que mais me surpreende nesta história toda é que a "polêmica" ainda não tenha sido tema do "SuperPop" de Luciana Gimenez.

Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.