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Jaqueline troca informações com prima e revolta público do BBB

Mauricio Stycer

10/03/2011 13h15

Para quem acompanhou a festa de quarta-feira no BBB11, a primeira surpresa foi o recado que o DJ Marlboro mandou para Rodrigão: "Essa música que eu vou tocar agora é para um 'brother' solitário, mas que tem uma loira esperando lá fora".

Mais surpreendente, ainda, foi a conversa de Jaqueline com uma das dançarinas que acompanham Marlboro em suas apresentações. Quem assistiu pelo "pay per view", notou que a 'sister' entregou algo para a dançarina.

Em conversa com Diana e Maria, ela contou: "É minha prima de sangue, terceiro grau. Priscila. A gente tava de mal. Mas eu falei: 'te amo, te amo de verdade'. Eu dei uma pulseira para ela dar para o JR (filho de Neguinho da Beija-Flor). Ela é amiga do JR. Uma pulseira minha, que ele conhece. Aí ela falou: 'vou dar pra ele'."

Neste momento da conversa, a produção disparou o alarme de advertência, claramente dirigido à Jaqueline. Ela se afastou das colegas e Mauricio se aproximou, perguntando algo. "Me chamaram a atenção", ela disse.

A revolta dos espectadores começou imediatamente, no Twitter, e se prolongou ao longo da manhã desta quinta-feira. Consideram que Jaqueline foi beneficiada por manter contato com alguém do mundo exterior, que a conhece bem, o que é proibido pelas regras do programa.

Boninho já disse em mais de uma ocasião que não existe justiça no BBB e que é ele quem determina as regras. O diretor ainda não se manifestou sobre o que ocorreu na festa de quarta-feira. Um pedido de desculpas seria o mais natural, mas acho mais provável esperar uma reação semelhante a outras, na linha de auto-suficiência que costuma caracterizar suas reações.

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Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.