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Vila Isabel se rende ao sotaque paulista da ex-BBB Sabrina Sato

Mauricio Stycer

14/11/2010 16h20

Paulista de Penápolis, descendente de japoneses, Sabrina Sato foi coroada na madrugada de sábado rainha da bateria da Vila Isabel, uma das mais tradicionais escolas de samba do Rio. Trata-se de um golpe duro – mais um – no orgulho carioca. Sabrina foi tratada como estrela e cumpriu o protocolo com honras.

Quadra lotada desde a meia-noite. Sabrina levou os pais, parentes e amigos de São Paulo para a cerimônia. Ocupou o camarote presidencial, no segundo andar, com vista privilegiada para a quadra. Discreta, evitou se exibir fora do perímetro protegido do ambiente.

Modesta, deu entrevistas falando da sua preocupação em aceitar o convite e assumir posto tão importante. Num sinal eloquente do seu prestígio, enquanto Mart'nália fazia um show no palco, dezenas de fãs, de costas para a filha de Martinho da Vila (foto acima), suplicavam por um "alô" da rainha da bateria, que aguardava a sua vez no camarote.

Uma espécie de "Congresso de ex-BBBs" esteve na quadra para prestigiar a ascensão de um de seus membros ao seleto clube de rainhas da bateria. Sabrina, como se sabe, participou da terceira edição do programa. Sua colega de confinamento, a linda atriz Juliana Alves, passou por lá, assim como Marcelo Arantes, Diego Alemão, Maira Cardi e Lia Khey.

Também vi por lá ex-reclusos da "Fazenda", como Mirella Santos, e atores do time B da Globo, como Marcos Pasquim, além de rainhas da bateria de escolas rivais, como Cris Vianna, da Grande Rio.

Apresentadora do "Pânico", Sabrina também atraiu vários colegas do programa para a quadra da Vila Isabel, em outro sinal que o sotaque paulista domina, cada vez mais, o samba carioca.

Mais informações e fotos da coroação de Sabrina como rainha da bateria da Vila Isabel podem ser vistas aqui.

Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.